Missão

  • Apoiar, em articulação com as unidades de investigação da FLUP, o estudo e a divulgação dos legados, estimulando perspetivas multidisciplinares e evidenciando a relevância cultural dos autores e dos seus textos, tanto no plano nacional como internacional;
  • Promover atividades de acesso e comunicação amplos e valorização dos acervos à sua guarda, nomeadamente, através de exposições, cursos livres, tertúlias, visitas guiadas e outras atividades que potenciem a dimensão cultural dos mesmos e, em geral, da literatura portuguesa;
  • Apoiar iniciativas de colaboração com outras entidades da cidade e da região que promovam a literatura portuguesa no quadro multifacetado da Cultura em Portugal;
  • Acolher nacionais e estrangeiros que pretendam conhecer os acervos e as múltiplas dimensões da Cultura em Portugal que a “Casa dos Livros” promove.

A valorização dos acervos passa necessariamente pela preservação da unidade e integridade dos conjuntos documentais que representam identidades específicas e pelo seu tratamento sistémico com vista à abertura e disponibilização a investigadores nacionais e estrangeiros e ao público em geral.

Cumprindo a própria missão da FLUP nos domínios da investigação, do ensino e da ligação ao exterior, este Centro apoiará o estudo multifacetado e interdisciplinar, promotor de novas leituras de obras, de correntes do pensamento, de ideias literárias e artísticas de autores e intelectuais portugueses, não deixando de pôr em evidência as suas relações internacionais e influências várias.

Importa salientar como elemento identitário e distintivo deste novo equipamento cultural, o facto de privilegiar a receção e preservação de acervos integrais, cujo estudo permitirá conhecer os contextos de vida e criação intelectual dos seus produtores, em toda a sua complexidade sistémica. Isto significa que livros, revistas, cartas, memórias, relatórios, desenhos, pinturas, esculturas, móveis, etc. são documentos muito díspares entre si, mas que possuem a uni-los alguns denominadores comuns – pertenceram ou foram produzidos por determinadas pessoas, sendo por elas usados nos respetivos contextos em que decorreu a sua vida. E esta diversidade documental unificada pelo contexto pessoal (ou mesmo familiar) e a ação dos seus autores insere-se perfeitamente na unidade sistémica que a envolve e lhe confere pleno sentido.